quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Do Haiti ao Wikileaks: o balanço das notícias internacionais de 2010


O ano de 2010 começou com a terra tremendo. Em janeiro, um terremoto assolou o Haiti e matou mais de 230 pessoas. No mês seguinte, a vítima foi o Chile.

Já abril foi marcado por problemas ligados ao meio ambiente. Nos Estados Unidos, um vazamento de petróleo da plataforma da BP, no Golfo do México, provoca o pior acidente ambiental da história dao país.
Três meses depois, a principal notícia veio do Oriente Médio, por causa de uma troca de acusações entre Turquia e Israel após a morte de ativistas. A bordo de um barco, eles tentavam furar o bloqueio israelense e chegar na Faixa de Gaza.

Em seguida, o foco se voltou para a Àfrica do Sul, que abrigou a primeira Copa do mundo em território africano. Antes da comemoração dos espanhóis, que levaram o título, uma notícia triste: a morte do grande escritor português José Saramago.


Julian Assange
Assange, do Wikileaks, dominou o noticiário no fim de 2010
No Paquistão, uma tragédia humanitária: enchentes devastadoras deixam mais de 20 milhões de desabrigados.

Latinos

No segundo semestre, boa parte dos fatos que dominaram o noticiários vieram da América Latina.

No Equador, o presidente Rafel Correa acusa opositores de tentarem dar um golpe de Estado e acaba sendo ferido durante uma manifestação.
No Chile, começa em agosto o drama dos 33 mineiros, que ficaram soterrados por dois meses. O resgate do grupo - todos a salvo - foi acompanhado pelo mundo todo.

Já a Argentina chorou a morte do ex-presidente Néstor Kirchner e o Haiti voltou a sofrer, dessa vez com um surto de cólera.

E o escritor peruano Mario Vargas Llosa foi o vencedor do Nobel da Literatura - primeiro da região a receber o prêmio desde o colombiano Gabriel García Márquez, em 1982.

Já o ativista chinês de direitos humanos Liu Xiaobo foi premiado com o Nobel da Paz, mas não pôde ir recebê-lo porque está preso em seu país.

Em dezembro, Príncipe William anunciou que se casará com Kate Middleton, em abril de 2011.

Mas o fim do ano foi marcado mesmo por Julian Assange e seu site, o Wikileaks, responsável por revelar milhares de comunicados secretos da diplomacia americana, envolvendo uns dos principais nomes da política mundial.

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