segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Carro ou táxi? Qual vale mais a pena?
25/02/2013 - 03h00
Veículo de R$ 30 mil só vale a pena em SP se rodar mais de 17 km ao dia
MARIA PAULA AUTRAN
CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO
CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO
Cálculos do professor da FGV Samy Dana para a Folha mostram que, em São Paulo, hoje, só vale a pena financeiramente ter um veículo --considerando um carro pequeno, no valor de R$ 30 mil-- se o proprietário roda ao menos 17 quilômetros por dia, seja com álcool ou gasolina. Menos que isso, é mais econômico andar de táxi.
Opção pela compra do carro pode ir além do aspecto financeiro
Veja mais dicas na página do Folhainvest
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As contas consideram preço médio da gasolina em R$ 2,80 e do álcool em R$ 1,94, segundo pesquisa da Folha em 50 postos da capital paulista.
O quadro mais abaixo traz detalhes das comparações para veículos abastecidos com gasolina. Para álcool e outros valores, consulte calculadora interativa a seguir:
A simulação inclui, além do preço do veículo e de gastos com combustível, despesas como as com seguro, estacionamento e tributos, e a depreciação do bem.
"O custo de manutenção nunca para de aumentar", diz Reinaldo Domingos, educador financeiro.
"E estacionamento é um item preocupante. Está cada vez mais escasso e hoje pode custar R$ 50 por dia."
O IPCA (índice oficial de inflação) subiu 0,86% em janeiro, o maior valor para o mês desde 2003 e o mais alto mensal desde abril de 2005. A gasolina ficou 6% mais cara nos postos em São Paulo nos últimos 30 dias.
INVESTIMENTO
Para quem usa um carro pequeno basicamente para ir ao trabalho e voltar, por exemplo, e roda dez quilômetros por dia, a opção pelo táxi pode gerar uma economia de R$ 5.497 em um ano. Na poupança, essa quantia renderia R$ 279 no período.
Por isso, antes de comprar um automóvel, os especialistas recomendam avaliar todos os custos, e não apenas a parcela que cabe no bolso.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Como vencer o apagão da mão de obra
Economia | 16/11/2011 08:00
Como vencer o apagão da mão de obra
A solução definitiva para a falta de gente qualificada — um choque de qualidade na educação — depende de uma vontade férrea da sociedade e de tempo. Até lá, a economia brasileira terá de lidar com a crônica falta de mão de obra.
Joel Rocha/EXAME.com
Operários qualificados da construção: hoje, são as empresas que vão atrás deles
São Paulo - Em pouco mais de uma década, a economia brasileira gerou 19 milhões de empregos formais. Apenas nos primeiros nove meses deste ano foram 2 milhões. O vigor do mercado de trabalho é um dos indicadores da transformação do país. No momento, a força da nossa geração de empregos contrasta com a tibieza das economias ricas.
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Em setembro, o Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6%, a menor da história recente. Nos Estados Unidos, os desempregados são 9% da população. Numa Europa curvada pela crise de governos, há situações desoladoras, como a da Espanha, com seus 21% de desocupados e uma população jovem sem horizontes profissionais.
Nos últimos meses, o Brasil sentiu os efeitos da desaceleração do crescimento da economia. Dificilmente teremos, no curto prazo, um período parecido com 2010, com um crescimento da economia muito superior aos recursos disponíveis para sustentá-lo.
Isso, porém, não muda a perspectiva de manutenção de um quadro de pleno emprego — um ambiente em que qualquer profissional, mesmo com pouca ou nenhuma qualificação, consegue colocação no mercado. As consequências econômicas desse cenário são profundas.
De um lado, ele promove a distribuição de renda e a manutenção de um mercado interno vigoroso, um pilar importante em meio às turbulências globais. De outro, pressiona os custos das empresas para o alto e a produtividade da economia para baixo.
A combinação de mão de obra cara e improdutiva é perversa — e é algo que, a história e os exemplos de outros países mostram, só uma educação de qualidade pode resolver no médio e longo prazo. Vivemos um tempo em que não são os trabalhadores que migram em busca dos melhores empregos — são os empregos que procuram desesperadamente os profissionais mais capacitados e treinados.
Hoje, eles são tão ou mais importantes do que capital e tecnologia para garantir o crescimento. Diante disso, a formação de mão de obra de qualidade em larga escala já vem sendo usada como trunfo por algumas nações, como Coreia e Singapura.
Como sociedades que conseguiram cruzar a linha do desenvolvimento, elas não oferecem os trabalhadores mais baratos. Mas acenam com tal capacidade de inovar e de produzir eficientemente que os custos perdem muito de sua relevância.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
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